Obras
Paisagem Rural
Pedro Alexandrino
Paisagem (estudo), 1896/1910
Óleo sobre tela
Compra Governo do Estado de São Paulo, 1944
Bancada Acessível
Maquete tátil da obra
Maquete tátil da obra. Técnica mista.
Reprodução Tátil em relevo
Reprodução tátil em relevo. Prancha
em resina texturizada.
Reprodução Tátil em alto contraste
Reprodução tátil em alto contraste.
Esquema compositivo em borracha
texturizada
A Obra em seu contexto
Nessa reprodução podemos observar uma vila rural com algumas construções rústicas, um campo acidentado e verde, muitas árvores ao fundo e um céu acinzentado acima da linha do horizonte. A tela original, pintada na França, provavelmente entre o fim do século XIX e começo do século XX, foi realizada por Pedro Alexandrino, um pintor brasileiro que registrou muitas das paisagens que via durante seus passeios pelo campo.
O quadro é ainda composto de uma estrada de terra que percorre a tela, partindo do canto inferior direito (ponto de vista do observador) até o vilarejo (à meia altura da tela), criando uma sensação de profundidade da paisagem. Tente perceber, tateando o relevo e a maquete ao lado, quantos planos o artista criou, desde a estrada até a linha do horizonte. Identifique quais elementos estão mais próximos do espectador e quais estão mais distantes.
Você já esteve em algum lugar parecido com esse?
Ao pintar esse quadro, Pedro Alexandrino não se preocupou em detalhar todos os elementos. Contudo, ao observarmos a legenda da obra, vemos que, junto ao título Paisagem, segue a palavra “estudo”. Isso significa que essa pintura, cuja reprodução observamos, serviria de modelo para outra obra, provavelmente mais minuciosa e rica em detalhes. Suas pinceladas rápidas revelam o desejo de capturar um momento único e fugaz, captando os efeitos da luz e do tempo sobre a paisagem local.
E você? Qual paisagem não gostaria de esquecer nunca? Como poderia fazer para que essa lembrança nunca se perdesse da sua memória?
Poesia que acompanha a obra
Mario Quintana
Cidadezinha cheia de graça…
Tão pequenina que até causa dó!
Com seus burricos a pastar na praça…
Sua igrejinha de uma torre só…
Nuvens que venham, nuvens e asas,
Não param nunca nem um segundo…
E fica a torre, sobre as velhas casas,
Fica cismando como é vasto o mundo!…
(…)
Lá toda vida poder morar!
Cidadezinha… Tão pequenina
Que cabe num só olhar…
Obra relacionada ao tema
Francisco Rebolo
Nesse quadro vemos um ambiente parecido ao de uma chácara, bem simples. Ao centro, uma casa rodeada por poucas árvores que se espalham pelo terreno; à frente, um pequeno morro, uma árvore bem próxima e uma estrada de terra; e, ao fundo, uma colina com algumas árvores na linha do horizonte encimado pelo céu azul.