Obras
Natureza Morta
Pedro Alexandrino
Natureza-morta [uvas e pêssegos], sem data
São Paulo/SP, 1856 – São Paulo/SP, 1942
Óleo sobre tela
Doação Família Azevedo Marques, 1949
Bancada Acessível
![pedro-alexandrinho Reprodução fotográfica da obra de Pedro Alexandrino, intitulada Uvas e Pêssegos, sem data.](https://sentirpraver.com.br/wp-content/uploads/2023/08/pedro-alexandrinho.jpg)
![maquete tátil tridimensional da obra de Pedro Alexandrino, uvas e pessegos](https://sentirpraver.com.br/wp-content/uploads/2023/12/nat_mort_pedro_alex_maquete-1.jpg)
Maquete tátil da obra
Maquete tátil da obra. Técnica mista.
![relevo bidimensional em resina acrílica branca da obra de Pedro Alexandrino, uvas e pessegos.](https://sentirpraver.com.br/wp-content/uploads/2023/12/nat_mort_pedro_alex_reprod_tatil_relevo-1.jpg)
Reprodução tátil em elevo
Reprodução tátil em relevo. Prancha
em resina texturizada.
![reprodução tátil em relevo com alto contraste da obra de Pedro Alexandrino, uvas e pessegos.](https://sentirpraver.com.br/wp-content/uploads/2023/12/nat_mort_pedro_alex_auto_contraste-1.jpg)
Reprodução tátil em relevo alto contraste
Reprodução tátil em em alto
contraste.
Esquema compositivo em borracha
texturizada.
A Obra em seu contexto
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Na imagem aqui exposta vemos o tampo de uma mesa de madeira rústica e, sobre ela, uma composição com frutas e outros objetos de uma casa.
Notamos, no canto inferior esquerdo de quem observa a tela, um pedaço de uma toalha de mesa levemente ondulada e, no centro do quadro, um jarro de cobre, uma fruteira com um pêsego e muitas uvas verdes. Há, ainda, três pêssegos, além de algumas uvas, caídos sobre a mesa.
Esse quadro foi pintado por Pedro Alexandrino, um artista brasileiro que iniciou sua carreira de pintor com apenas onze anos de idade e se tornou um especialista em naturezas mortas, sendo conhecido por sua habilidade em reproduzir com exatidão os efeitos e as consistências dos materiais.
Estar de frente às suas obras é como estar de frente aos próprios objetos!
Repare no brilho do jarro de cobre e no reflexo da toalha nele produzido. Tente perceber a consistência das uvas e pêssegos, as dobras no tecido, os detalhes da mesa de madeira…
Agora feche os olhos e tente imaginar que aromas poderiam vir dessa mesa…Para compor cada obra, os elementos eram selecionados cuidadosamente entre louças e peças delicadas e importadas, frutas e alimentos caros e raros, tecidos exuberantes e finos…
Expostas em seus casarões, as naturezas mortas tinham o poder de afirmar o bom gosto e o requinte das famílias a que pertenciam.
E hoje? Você acha que as pessoas ainda utilizam símbolos para afirmarem sua condição social?
Que objetos domésticos poderiam caracterizar os contrastes sociais das casas existentes em uma sociedade como a nossa?
Poesia que acompanha a obra
O Destino Espera
Márcio Faraco
A pêra no pé madura
Do pomar, a princesa
Hoje, natureza morta
Na fruteira da mesa
Mesa que ali repousa
Silenciosa na sala
Jacarandá-da-baía
Debaixo de uma toalha
O destino espera
A vida dispara
Obra relacionada ao tema
![Carlos Scilar](https://sentirpraver.com.br/wp-content/uploads/2023/09/obra_carlos_scliar-1080x675.jpg)
Carlos Scilar
Essa obra foi pintada em 1983 por um artista brasileiro chamado Carlos Scliar. Ao contrário da obra de Pedro Alexandrino, os elementos pintados por Scliar não imitam fielmente o real; suas formas são simplificadas e alongadas e expressam o que ele considerava essencial nos objetos.